Blog Professora Pedagoga Ana Cristina
AO VISITAR MEU BLOG TENHO CERTEZA QUE SERÁ BEM VINDO!
VOLTE SEMPRE !
OBRIGADA PELA VISITAR...
GRANDE ABRAÇO!!!
ANA CRISTINA.
VOLTE SEMPRE !
OBRIGADA PELA VISITAR...
GRANDE ABRAÇO!!!
ANA CRISTINA.
Educadora
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
VINICIUS DE MORAIS
O biógrafo de Vinicius, José Castello, autor do excelente livro "Vinicius
de Moraes: o Poeta da Paixão - uma biografia" nos diz que o poeta foi um homem
que viveu para se ultrapassar e para se desmentir. Para se entregar totalmente e fugir,
depois, em definitivo. Para jogar, enfim, com as ilusões e com a credulidade, por
saber que a vida nada mais é que uma forma encarnada de ficção. Foi, antes de tudo, um
apaixonado — e a paixão, sabemos desde os gregos, é o terreno do
indomável. Daí porque fazer sua biografia era obra ingrata.
Em 1942, nasce seu filho Pedro. Favorável ao cinema silencioso,
Vinicius inicia um
debate sobre o assunto com Ribeiro Couto, que depois se estende à maioria dos escritores
brasileiros mais em voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti. A convite
do então prefeito de Belo Horizonte (MG), Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de
escritores brasileiros àquela cidade, onde se liga por amizade a Hélio Pelegrino, Paulo
Mendes Campos, Fernando Sabino e Otto Lara Resende. Juntamente com Rubem Braga e
Moacyr Werneck de Castro, inicia a roda literária do Café Vermelhinho, no Rio de
Janeiro, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da
época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis,
Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira e Bruno Giorgi, entre
outros. Conheceu a escritora argentina Maria Rosa Oliveira e, através dela, Gabriela
Mistral. Freqüenta as domingueiras na casa de Aníbal Machado. Ainda nesse ano, faz
extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo Frank, a qual
muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifacista convicto. Na estada em
Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de quem se tornaria, depois, grande
amigo. No ano seguinte, ingressa, por concurso, na carreira diplomática. Publica Cinco
Elegias em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Otávio de
Faria. Dirige, em 1944, o Suplemento Literário de "O Jornal", onde lança, entre
outros, Pedro Nava, Francisco de Sá Pires, Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Marcelo Garcia e
Lúcio Rangel, em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então
pouco conhecidos, como Athos Bulcão, Maria Helena Vieira da Silva, Alfredo Ceschiatti,
Carlos Scliar, Eros (Martin) Gonçalves e Arpad Czenes. Em 1945, um grande susto: sofre grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro
"Leonel de Marnier", perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia
estão Aníbal Machado e Moacyr Werneck de Castro. Colabora com vários jornais e
revistas, como articulista e crítico de cinema. Escreve crônicas diárias para o jornal
"Diretrizes". Faz amizade com o poeta chileno Pablo Neruda.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário