O ato de contar uma história, além de atividade lúdica, amplia a
imaginação e ajuda a criança a organizar sua fala, através da coerência e
da realidade. O ver, sentir e ouvir são as primeiras disposições na
memória das pessoas. Contar histórias é uma experiência de interação.
Constitui um relacionamento cordial entre a pessoa que conta e os que
ouvem. A interação que se estabelece aproxima os sujeitos envolvidos. Os
contos enriquecem nosso espírito, iluminam nosso interior, e, ao mesmo
tempo, nos tornam mais protagonistas na resolução dos problemas e mais
flexíveis para aceitar diferenças.
Qual a diferença entre ler e contar uma história?
São duas coisas muito diferentes,
porém ambas muito importantes. Um texto escrito segue as normas da língua
escrita, que são completamente diferentes daquelas da linguagem falada. Quando
uma criança ouve a leitura de uma história ela introjeta funções sintáticas da
língua, além de aumentar seu vocabulário e seu campo semântico. Porém, aquele que lê a história deve dominar
a arte de contá-la, estar preparado suficientemente para fazê-lo com apoio no
texto, sabendo utilizar o livro como acessório integrado à técnica da voz e do
gesto.
Além disso, quem lê para uma
criança não lhe transmite apenas o conteúdo da história; promovendo seu
encontro com a leitura, possibilita-lhe adquirir um modelo de leitor e
desenvolve nela o prazer de ler e o sentido de valor pelo livro.
http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/o-momento-magico-de-contar-historias.htm
http://www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista.asp?entrID=64
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