Blog Professora Pedagoga Ana Cristina
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Educadora
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Adaptação na escola em diferentes momentos
Paciência, tolerância e bom-senso podem tornar a adaptação escolar um processo menos traumático
O termo ADAPTAR-SE, se buscado nos dicionários da língua portuguesa será traduzido por acomodar-se, ajustar-se, adequar-se dentre outros. Podemos pensar também em um mimetismo, a harmonia dos animais com o meio, como um camaleão ou uma borboleta. Mas, estes sinônimos não traduzem a intensidade dos sentimentos que se passam nos novos frequentadores da escola, sejam eles de qual idade forem.
Para pais e mães, esse é sempre um momento difícil, mesmo que a escolha da escola tenha sido algo muito pensado e ponderado. Muitas vezes, seu filho chora e diz que não quer ficar com a professora. Em outras, não demonstra insatisfação e sequer exige a presença dos pais nos primeiros dias. Como agir em cada um desses casos? Para começar, você deve saber que a adaptação é um momento de transição na vida dele. Por isso, é importante estar tranquilo em relação à escola e transmitir essa tranquilidade à criança. "Não existe escola perfeita. As escolas sempre vão tentar fazer o melhor, mas é preciso lembrar que elas são feitas por seres humanos", afirma a psicóloga e orientadora do Colégio Equipe Luciana Fevorini.
É importante não esconder nada. Explique que ele vai para a escola a partir de um determinado dia, que você vai levá-lo, vai buscá-lo e que o acompanhará no início. Fale dos novos amiguinhos que vai fazer, da professora, de como é a escola e o que acontece por lá. Mas é importante não exagerar, não falar como se ele estivesse indo para um bufê infantil, para que ele não fique frustrado. Nessas horas, nada como uma boa conversa.
É normal principalmente quando o filho ainda é bebê. É claro que, para ou pai ou a mãe, sempre será difícil deixar um bebê nas mãos de um desconhecido (ou quase desconhecido), mas, lembre-se, uma hora ou outra, o momento de ir para a escola chegaria. O melhor é esquecer a culpa, pois a insegurança dos pais é facilmente percebida pelos filhos. Vá trabalhar feliz e faça com que o tempo que você tem com ele seja de muita qualidade. No entanto, se achar que está sofrendo mais do que deveria com essa situação, não hesite em procurar ajuda.
Fonte de pesquisa: *http://guiadobebe.uol.com.br/adaptacao-na-escola-em-diferentes-momentos/
Postado por Ana Cristina
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
VINICIUS DE MORAIS
O biógrafo de Vinicius, José Castello, autor do excelente livro "Vinicius
de Moraes: o Poeta da Paixão - uma biografia" nos diz que o poeta foi um homem
que viveu para se ultrapassar e para se desmentir. Para se entregar totalmente e fugir,
depois, em definitivo. Para jogar, enfim, com as ilusões e com a credulidade, por
saber que a vida nada mais é que uma forma encarnada de ficção. Foi, antes de tudo, um
apaixonado — e a paixão, sabemos desde os gregos, é o terreno do
indomável. Daí porque fazer sua biografia era obra ingrata.
Dele disse Carlos Drummond de Andrade: "Vinicius é o único poeta brasileiro que
ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado
natural". "Eu queria ter sido Vinicius de Moraes". Otto Lara
Resende assim o definiu: "Manuel Bandeira viveu e morreu com as raízes enterradas no
Recife. João Cabral continua ligado à cana-de-açúcar. Drummond nunca deixou
de ser mineiro. Vinicius é um poeta em paz com a sua cidade, o Rio. É o único poeta
carioca". Mas ele dizia nada mais ser que "um labirinto em busca de uma
saída". O que torna Vinicius um grande poeta é a percepção do lado obscuro do homem. E a
coragem de enfrentá-lo. Parte, desde o princípio, dos temas fundamentais: o
mistério, a paixão e a morte. Quando deixa a poesia em segundo plano para se tornar
show-man da MPB, para viver nove casamentos, para atravessar a vida viajando,
Vinicius está exercendo, mais que nunca, o poder que Drummond descreve, sem conseguir
dissimular sua imensa inveja: "Foi o único de nós que teve a vida de poeta". Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes aos nove anos de idade parece que
pressente o poeta: vai, com a irmã Lygia ao cartório na Rua São José, centro do Rio, e
altera seu nome para
Vinicius de Moraes. Nascido em 19-10-1913, na Rua Lopes
Quintas, 114 — bairro da Gávea, na Cidade Maravilhosa, desde cedo demonstra seu
pendor para a poesia. Criado por sua mãe, Lydia Cruz de Moraes, que, dentre outras
qualidades, era exímia pianista, e ao lado do pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes,
poeta bissexto, Vinicius cresce morando em diversos bairros do Rio, infância e
juventude depois contadas em seus versos, que refletiam o pensamento da geração de 1940
em diante.
Em 1916, a família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, 129, no bairro de
Botafogo, passando a residir com os avós paternos, Maria da Conceição de Mello Moraes e
Anthero Pereira da Silva Moraes. No ano seguinte mudam-se para a rua da Passagem, 100, no mesmo bairro. Nasce seu irmão
Helius. Com a irmão Lydia, passa a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto, à
rua da Matriz. Em 1920, por disposição de seu avô materno, é batizado na maçonaria, cerimônia que
lhe causaria grande impressão. Após três outras mudanças, em 1922 a família transfere-se para a Ilha do Governador,
na praia de Cocotá, 109-A. Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria, no ano seguinte. Em 1924, inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente.
Começa a cantar no coro do colégio nas missas de domingo, criando fortes laços de
amizade com seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca
Guimarães, este sobrinho de Raul Pompéia. Participa, como ator, em peças infantis. Torna-se amigo dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajóz, em 1927, com os quais começa a
compor. Com eles, e alguns colegas do colégio, forma um pequeno conjunto musical que atua
em festinhas, em casas de famílias conhecidas. Compõe, no ano seguinte, com os irmãos Tapajóz, "Loura ou morena" e
"Canção da noite", que têm grande sucesso. Nessa época, namora
invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia. A família volta a morar na rua Lopes Quintas em 1929, ano em que
Vinicius
bacharela-se em Letras no Santo Inácio. No ano seguinte entra para a faculdade de Direito
da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o
Brasil, para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais"
(CAJU), tornando-se amigo de Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira,
Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de
Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle. Em 1931, entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Forma-se em Direito e termina o Curso de Oficial da Reserva, em 1933. Estimulado por
Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na
Schimidt Editora. Forma e exegese, seu livro de poesias lançado em 1935, ganha o prêmio Felipe
d'Oliveira. Em 1936, substitui Prudente de Moraes Neto como representante do Ministério da Educação
junto à Censura Cinematográfica. Publica, em separata, o poema "Ariana, a
mulher". Conhece o poeta Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se
torna amigo.Em 1938, é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e
literatura inglesas na Universidade de Oxford, para onde parte em agosto daquele ano.
Trabalha como assistente do programa brasileiro da BBC. Conhece, então, na casa de
Augusto Frederico Schmidt, o poeta e músico Jayme Ovalle, de quem se tornaria um dos
maiores amigos. Instado por outro grande amigo, Otávio de Faria, a se tornar um poeta
mais com os pés no chão, e não o "inquilino do sublime" como, então,
o chamou, lança Novos Poemas. Seguindo esta mesma linha, são lançados,
posteriormente, Cinco Elegias, em 1943, e Poemas, Sonetos e Baladas, escrito
em 1946, que já começam a mostrar o poeta sensual e lírico, mas, como ele
próprio disse, um "poeta do cotidiano". No ano seguinte, casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello. No final desse
ano, retorna ao Brasil devido à eclosão da II Grande Guerra. Parte da viagem é feita em
companhia de Oswald de Andrade. O ano de 1940 marca o nascimento de sua primeira filha, Suzana. Torna-se amigo de Mário
de Andrade. Estréia como crítico de cinema e colaborador no Suplemento Literário do jornal "A
Manhã", em companhia de Cecília Meireles, Manuel Bandeira e Afonso Arinos de
Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e Cassiano Ricardo, em 1941.
Em 1942, nasce seu filho Pedro. Favorável ao cinema silencioso,
Vinicius inicia um
debate sobre o assunto com Ribeiro Couto, que depois se estende à maioria dos escritores
brasileiros mais em voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti. A convite
do então prefeito de Belo Horizonte (MG), Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de
escritores brasileiros àquela cidade, onde se liga por amizade a Hélio Pelegrino, Paulo
Mendes Campos, Fernando Sabino e Otto Lara Resende. Juntamente com Rubem Braga e
Moacyr Werneck de Castro, inicia a roda literária do Café Vermelhinho, no Rio de
Janeiro, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da
época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis,
Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira e Bruno Giorgi, entre
outros. Conheceu a escritora argentina Maria Rosa Oliveira e, através dela, Gabriela
Mistral. Freqüenta as domingueiras na casa de Aníbal Machado. Ainda nesse ano, faz
extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo Frank, a qual
muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifacista convicto. Na estada em
Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de quem se tornaria, depois, grande
amigo. No ano seguinte, ingressa, por concurso, na carreira diplomática. Publica Cinco
Elegias em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Otávio de
Faria. Dirige, em 1944, o Suplemento Literário de "O Jornal", onde lança, entre
outros, Pedro Nava, Francisco de Sá Pires, Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Marcelo Garcia e
Lúcio Rangel, em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então
pouco conhecidos, como Athos Bulcão, Maria Helena Vieira da Silva, Alfredo Ceschiatti,
Carlos Scliar, Eros (Martin) Gonçalves e Arpad Czenes. Em 1945, um grande susto: sofre grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro
"Leonel de Marnier", perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia
estão Aníbal Machado e Moacyr Werneck de Castro. Colabora com vários jornais e
revistas, como articulista e crítico de cinema. Escreve crônicas diárias para o jornal
"Diretrizes". Faz amizade com o poeta chileno Pablo Neruda.
No ano de 1946, assume seu primeiro posto diplomático: vice-consul do Brasil em Los
Angeles, Califórnia (USA). Ali permanece por quase cinco anos, sem retornar ao seu país.
Publica, em edição de luxo, com ilustrações de Carlos Leão, seu livro, Poemas,
sonetos e baladas. Vinicius, amante da sétima arte, inicia seus estudos de cinema com Orson
Welles e Gregg Toland. Lança, com Alex Viany, a revista Film, em 1947. Em 1949, João Cabral de Melo Neto tira, em sua prensa manual, em Barcelona, uma edição
de cinqüenta exemplares de seu poema Pátria Minha. Visita o poeta Pablo Neruda, no México, que se encontrava gravemente enfermo. Ali
conhece o pinto Diogo Siqueiros e reencontra o pintos Di Cavalcanti. Morre seu pai. Volta
ao Brasil, em 1950. No ano seguinte, casa-se, pela segunda vez, com Lila Maria Esquerdo e Bôscoli. A convite
de Samuel Wainer, começa a colaborar no jornal "Última Hora", como cronista
diário e posteriormente crítico de cinema.
Em 1952, é nomeado delegado junto ao Festival de Punta del Este, fazendo paralelamente
sua cobertura para "Última Hora". Terminado o evento, parte para a Europa,
encarregado de estudar a organização dos festivais de cinema de Cannes, Berlim, Locarno
e Veneza, no sentido da realização do Festival de Cinema de São Paulo, dentro das
comemorações do IV Centenário da cidade. Em Paris, conhece seu tradutor francês, Jean
Georges Rueff, com quem trabalha, em Estrasburgo, na tradução de suas Cinco
Elegias. Sob encomenda do diretor Alberto Cavalcanti, com seus primos Humberto e José
Francheschi, visita, fotografa e filma as cidades mineiras que compõem o roteiro do
Aleijadinho, com vistas à realização de um filme sobre a vida do escultor.
Em 1953, nasce sua filha Georgiana. Compõe seu primeiro samba, música e letra,
"Quando tu passas por mim". Faz crônicas diárias para o jornal "A
Vanguarda" e colabora no tablóide semanário "Flan", de "Última
Hora". Parte para Paris como segundo secretário de Embaixada. Escreve Orfeu
da Conceição, obra que seria premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário da
Cidade de São Paulo no ano seguinte, e que teve montagem teatral em 1956, com cenários
de Oscar Niemeyer. Posteriormente transformada em filme (com o nome de Orfeu
negro) pelo diretor francês Marcel Camus, em 1959, obteve grande sucesso
internacional, tendo sido premiada com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e com o
Oscar, em Hollywood, como o melhor filme estrangeiro do ano. Nesse filme acontece seu
primeiro trabalho com Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim). Sai da primeira edição de sua Antologia Poética. A revista "Anhembi"
publica Orfeu da Conceição, em 1954.No ano seguinte, compõe, em Paris, uma série de canções de câmara com o maestro
Cláudio Santoro. Começa a trabalhar para o produtor Sasha Gordine, no roteiro do
filme Orfeu negro. Volta ao Brasil em curta estada, buscando obter financiamento
para a realização do filme. Diante do insucesso da missão, retorna a Paris em fins de
dezembro. Em 1956, retorna à pátria, no gozo de licença-prêmio. Nasce sua filha, Luciana. A
convite de Jorge Amado, colabora no quinzenário "Para Todos", onde publica, na
primeira edição, o poema O operário em construção. A peça Orfeu da
Conceição é encenada no Teatro Municipal, que aparece também em edição
comemorativa de luxo, ilustrada por Carlos Scliar. As músicas do espetáculo são de
autoria de Antônio Carlos Jobim, dando início a uma parceria que, tempos depois, com a
inclusão do cantor e violonista João Gilberto, daria início ao movimento de renovação
da música popular brasileira que se convencionou chamar de bossa nova. Retorna ao
posto, em Paris, no final do ano. Publica Livro de Sonetos, em edição de Livros de Portugal, em 1957. É
transferido da Embaixada em Paris para a Delegação do Brasil junto à UNESCO. No final
do ano é transferido para Montevidéu, regressando, em trânsito, ao Brasil.
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