Luiz Gonzaga nasceu em Exu,
Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter
gosto pela música ouvindo as apresentações de músicos nordestinos em feiras e em
festas religiosas. Quando migrou para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive
tocar em bares de beira de cais. Mas foi exatamente aí que ouviu um cabra lhe
dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do distante nordeste. Pensando
nisso compôs dois chamegos: "Pés de Serra" e "Vira e Mexe". Sabendo que o rádio
era o melhor vínculo de divulgação musical daquela época (corria o ano de 1941)
resolveu participar do concurso de calouros de Ary Barroso onde solou sua música
“ Vira e Mexe” e ganhou o primeiro prêmio. Isso abriu caminho para que pudesse
vir a ser contratado pela emissora Nacional.
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes.
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes.
Carreira
Em Juiz de Fora, MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.
Em 1939, deu baixa do exército na cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria.[6] O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.